Ser um profissional liberal ou um pequeno negócio é debater-se diariamente com uma extraordinária falta de recursos e abrangência de conhecimentos em todas as áreas em que é preciso investir para conseguir, no mínimo, sobreviver!
E, quando falamos na componente de divulgação dos serviços de cada um, o que eu vejo como erros de análise e dificuldades mais frequentes?
Mas eu tenho um site!
Há sempre um amigo que tem jeito “para essas coisas”, e que deu uma ajudinha. Ou foi o próprio, que até se orienta com os mundos da informática. E saíu um site. Claro, na hora de pensar o que escrever no site e de produzir os textos, a coisa complicou-se. E atribuíu essa complicação ao famoso “é que eu não tenho jeito para escrever…”.
O que não sabe é que escrever para um website não é propriamente uma questão de “jeito”. É uma questão de, por exemplo, se ter feito um trabalho de benchmarking (análise da arena concorrencial em que está a travar as suas guerras), de análise estratégica e ter tomado decisões quanto a posicionamento e segmentos de mercado. Porquê? Porque sabendo quem é, para onde vai e com quem vai e conhecendo o valor específico da sua oferta, torna-se quase instintivo saber o que dizer e como o dizer. Ou seja estabelecer um tom. Sem isso, acaba com um site descaracterizado, sensaborão e – por vezes, mesmo – incongruente. E com isso perca negócio todos os dias.
Não vêm clientes do meu site!
Vamos agora imaginar que o seu site está fantástico! Está a “falar” com a audiência certa, com os argumentos certos, transmite a imagem que se adequa a isso e conseguiu encontrar um “lugar” que o torna único ou especial, no meio dos muitos que têm a mesma oferta.
Estranho que raramente lhe apareça um pedido de informações ou venda directa do seu site?
Talvez não… Para a maioria das pessoas que não são profissionais nestas áreas de marketing digital, terem uma presença online é sinónimo de serem encontradas. Como se um site fosse uma loja física numa rua movimentada de uma grande cidade – abriu a loja, logo as pessoas, ao passarem, vão vê-lo. O problema é que não é. É mais como algo que foi escondido num lugar atafulhado de objectos. Ninguém o vai ver ou só o vai encontrar por obra do acaso ou se estiver especificamente à procura de si.
Há todo um trabalho fundamental que tem de ser feito sobretudo a dois níveis: deixar a sua presença online bem posicionada para ser encontrada por quem procura nos motores de busca as soluções que oferece e dinamizar e promover a sua presença online. Mais uma vez, isto requer conhecimentos específicos – saber o que fazer e como o fazer.
Já tenho uma página de Facebook. E agora?
Uma página de Facebook de amigos é completamente diferente de uma página de marca e ter uma não o deixa preparado para gerir a outra. É toda uma nova área de comunicação, que requer conteúdos, dinamização e ter um bom encaixe no seu funil de marketing. Disse uma coisa esquisita? Se calhar, disse J Um funil de marketing é basicamente progressão que um decisor faz ao longo das várias etapas que preparou. Por exemplo, pode ter o ponto de atração principal no canal Youtube que empurra as pessoas para os seu site, que estabeleceu ter por função ser o que converte em compras os mais decididos, mas que empurra para a página de Facebook os mais indecisos para poderem ir mantendo “conversa” consigo enquanto não se decidem que é consigo que querem trabalhar. Ou não! Pode ser um funil de Marketing completamente diferente.
Independentemente de onde está situada no funil de marketing a sua página de marca ou profissional no Facebook precisa de ser dinamizada, e não é com as fotos das suas férias ou do gatinho amoroso a olhar para o canário. E isso exige produzir conteúdos.
Eu já escrevi umas coisas. Estão lá todas!
O ambiente digital é dinâmico. A notícia de há 10 minutos já está enterrada no pó de centenas de outras que, entretanto, a empurraram para tão longe que já nãos e encontram. E, ainda por cima, pessoas diferentes aderem a conteúdos de formato diferente e esperam-nos: qualquer profissional que se queira fazer ouvir, hoje em dia, tem de saber produzir texto, imagem e vídeo. Ui…. É o suficiente para deixar qualquer um cansado – ou em pânico – antes mesmo de começar a divulgar os seus serviços!
Mas, felizmente, os avanços rápidos no mundo digital também oferecem soluções práticas e algumas até gratuitas para que qualquer um consiga produzir o que precisa, mesmo sem qualquer formação prévia, nem grandes talentos para essas áreas.
Mas sim: é preciso saber quais são essas soluções e onde as encontrar e só isso pode ser uma tarefa exigente, porque é preciso ter critérios para escolher umas quantas de cada área e depois experimentá-las para decidir a que melhor serve os seus propósitos. A partir daí, tudo se torna simples e permite produzir conteúdos à velocidade do seu pensamento. Bem… ou quase…
Mas está bonito, não está?
Se calhar está. Mas não interessa nada, ainda que seja o aspecto da presença online no qual mais investe quem quer posicionar os seus serviços.
Em primeiro lugar, não interessa porque “bonito” ou “feio” depende dos olhos de quem vê.
Em segundo lugar, porque, na maioria dos casos, a beleza não vende. O que vende é o que não se vê, pelo menos, a um olho que não tenha sido treinado para ver – o raciocínio sobre a estratégia do negócio, o posicionamento, a adequação à audiência a que se pretende vender, etc.
O motivo pelo qual vejo tantas pessoas – e sim, por vezes até grandes empresas, que tinham a obrigação de saber melhor do que isso! – tão preocupadas com a “beleza” da sua presença online é emocional: ansiedade, medo da crítica dos pares e até vaidade pessoal. Tudo muito natural e compreensível, mas péssimos motivos para quem depende da eficácia com que consegue divulgar online os seus serviços.
Então e agora? O que é que eu faço?
Tudo de que lhe falei se aprende. Pode aprender-se mais em profundidade, ou de uma forma mais formal e académica ou pode aprender-se na famosa “escola da vida”, com erros e tropeços, em que se vai treinando a mão. Mas também se pode aprender com quem sabe e está disposto e explicar de forma muito prática: agora faz isto, depois vai ali, faz aquilo, vê aqueloutro, decide isto e pronto. Feito. E a saber continuar a fazer para poder alimentar a sua presença online e captar o negócio que lhe permita ter uma vida.
No seu caso, pode trabalhar individualmente e ter por preocupação manter um fluxo de trabalho suficiente para poder ir tendo a sua vida. Ou pode estar a gerir o seu pequeno negócio, talvez apenas com mais dois ou 3 outros profissionais, em que, juntos, tentam fazer vingar uma marca e assegurar um influxo de trabalho repartido.
Mas toda a sua vida profissional depende de conseguir erguer a voz acima do ruído existente no mercado e fazer-se ouvir junto do seu segmento de mercado, captar-lhe a atenção e deixar claros os motivos pelos quais a sua é a melhor opção. Se toda a sua vida profissional depende disto, dedique um pouco do seu tempo a aprender o que deve fazer para ter sucesso.
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Madalena Lobo
Direcção Geral